Kendrick lamar
Um show que poucos viram
Na verdade, só quem esteve no autódromo de Interlagos. Lamar vetou fotógrafos e transmissão pela TV, sem explicar o motivo, o que tornou a apresentação ainda mais especial para quem pode desembolsar os salgados preços de ingresso do Lollapalooza.
O rapper priorizou as músicas de seu álbum mais recente, "Damn", deixando em segundo plano o elogiadíssimo "To Pimp my Butterfly". A estratégia seria arriscada se o repertório não estivesse na ponta da língua do público. E ainda encerrou o show com a música indicada ao Oscar, "All The Stars", da trilha sonora do filme "Pantera Negra". O rapper talvez seja o artista mais atual e relevante a se apresentar nas edições brasileiras do Lollapalooza.
Iza
Uma das novas vozes mais populares do pop feminino nacional, IZA fez um apresentação que levantou o público, no último dia de Lollapalooza Brasil 2019. Além de apresentar alguns de seus sucessos, a cantora recebeu no palco Marcelo Falcão, que canta com ela o hit "Pesadão".
A resposta do público foi instantêa: a cada música cantada e dançada por IZA, os fãs cantavam e dançavam junto.
A resposta do público foi instantêa: a cada música cantada e dançada por IZA, os fãs cantavam e dançavam junto.
Twenty One Pilots
Foi um caos sonoro e performático o show excelente que a dupla Twenty One Pilots fez. Com estripulias e uma mistureba a cara da juventude, a apresentação da dupla teve de tudo: de diversidade sonora (rock, rap, pop, dance, reggae, às vezes tudo numa única mesma faixa) e um vocalista com disposição (e meio kamikaze, é verdade) escalando estruturas.
Greta Van Fleet
O Greta Van Fleet é uma banda que divide opiniões e o show no Lolla mostrou argumentos fortes para os dois lados. Quem acha o som deles um xerox de Led Zeppelin e similares dos anos 70 não viu nada de novo. Os vocais e até o colete de veludo com flores parece que saíram direto do armário do papai. Por outro lado, quem acha o som deles poderoso viu uma prova disso com os novatos conquistando o público
Years & Years
O trio Years & Years ofereceu alternativa ao rap de Kendrick. Em uma realidade paralela, a plateia dançou e se esqueceu dos problemas. Foi um show festivo que honrou a tradição do electropop britânico. O performático Olly Alexander mostrou boa voz e foi saudado com gritos de "Olly eu te amo". A plateia não estava lotada, mas com fãs devotos pela banda estreante no Brasil.
Interpol
De volta após show em 2015, todo mundo que bateu palma timidamente no Palco Onix deve ter notado: o Interpol segue o mesmo. O show da banda nova-iorquina ainda é dominado por canções sombrias, os integrantes vestem ternos escuros e tocam um pós-pós-punk às vezes dançante, mas sempre melancólico
Veja as performances dos shows
Bom esses foram os últimos shows ano que vem prometo que melhoro o texto e os vídeos das atrações do evento.Turma
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