domingo, 2 de outubro de 2011

6º dia do rock in rio


No sexto dia de Rock in Rio, Coldplay é o destaque, mas ninguém faz feio


Foto: Flickr Rock in RioO sábado de muita música no Rock in Rio foi sem dúvida um dos melhores dias do festival, ao lado do dia 25 de setembro em que Slipknot e Metallica fizeram shows marcantes. Contando com atrações inspiradíssimas no Palco Mundo, ninguém fez feio. Foram cinco shows de tirar o fôlego, e que certamente fizeram valer os ingressos pagos pelos mais de 100 mil presentes. Frejat, Skank, Maná, Maroon 5 e Coldplay mostraram por que mereciam realmente terem sido escalados como atrações principais. 
Quem abriu a noite foi o guitarrista e cantor Frejat. Usando e abusando de grandes hits do Barão Vermelho, que inclusive fizeram história no Rock in Rio de 1985, ele fez o público cantar e pular muito em praticamente todas as canções. Outro momento marcante do show do músico foi quando ele chamou seu filho Rafael Frejat ao palco para tocar "Malandragem". Outros covers e algumas músicas de sua carreira solo fizeram do show curto ser bastante intenso. 
Em seguida surgiu o Skank. Surgiu porque a banda mineira foi um verdadeiro furacão na Cidade do Rock, emplacando um sucesso atrás do outro e fazendo a plateia pular intensamente durante quase toda a apresentação. Foi preciso fôlego e disposição. Samuel Rosa mostrou por que o Skank faz sucesso há tanto tempo, levando o Rock BR ao público de forma arrebatadora. 
Logo depois foi o Maná. A banda mexicana também interpretou seus sucessos que há anos empolgam os brasileiros. Com o carisma de seu vocalista, que disse que vinha da terra da tequila diretamente para agradar os cariocas, só ficou parado quem quis. Destaque para um dos maiores sucessos do grupo no Brasil, "Corazón Espinado", que levantou o coro na Cidade do Rock.
Foto: Flickr Rock in Rio
Não menos perfeito e empolgante foi o Maroon 5. Os norte-americanos, muito queridos por aqui, fizeram uma apresentação impecável e emocionante. Foi outra banda que tocou seus grandes sucessos e praticamente hipnotizou os presentes durante todo o show. Não há dúvidas de que o grupo entra de vez para a galeria dos shows memoráveis da história dos festivais. 
Foto: Flickr Rock in Rio
Em seguida foi a hora de uma das bandas mais esperadas desta edição tomar o Palco Mundo de assalto. O Coldplay também fez um show brilhante, misturando sucessos do passado e músicas mais recentes. Entre os grandes hits destacaram-se "Yellow", "Cloks", "In my place", "Viva la vida", entre outras. Foram minutos de êxtase absoluto na Cidade do Rock enquanto o grupo estava no palco. A longa queima de fogos no fim foi só um ingrediente a mais e um obrigado aos músicos.
Foto: Mauricio Santana/Grudaemmim / Flickr Rock in Rio
Roberto Frejat abriu o sábado do Rock in Rio às 19h, numa noite que promete entrar para a história dos festivais. Depois de uma tarde de muito calor na Cidade do Rock, o ex-integrante do Barão Vermelho começou o sexto dia com sucessos que marcaram a música brasileira. A apresentação foi curta, mas ele fez o suficiente para não deixar ninguém parado e entrar novamente para a galeria dos shows inesquecíveis. 
A ligação de Frejat com o Rock in Rio começou já em 1985, quando o Barão Vermelho fez um show histórico para mais de 200 mil pessoas no momento em que caia a Ditadura no Brasil, na primeira edição do festival, na Zona Oeste da cidade. O público e o momento da história são totalmente diferentes, mas a emoção passada pelo guitarrista quebrou a barreira de quase três décadas do momento mágico com o Barão de Cazuza, e não deixou a desejar. 
A primeira canção foi "Exagerado", com uma guitarra para lá de pesada, e que fez a plateia pular pela primeira fez no sábado em frente ao Palco Mundo. "Você não entende nada" veio logo na sequência. Mas quando Frejat tocou um dos maiores clássicos do Barão Vermelho, "Por que a gente é assim", a Cidade do Rock cantou alto a letra de Cazuza com o rock de garagem da banda que marcou a década de 80. 
"Não vou ficar", "Caleidoscópio", "Réu confesso" e "Você" foram as canções que vieram logo a seguir em um mix. No palco, Frejat não descansava um minuto, mostrando uma disposição de chamar a atenção, o que conseguiu contagiar a plateia. Na guitarra, seus velhos solos impecáveis. 
Foto: Mauricio Santana/Grudaemmim / Flickr Rock in Rio
O momento de maior emoção da primeira parte do show foi com "Segredos", um dos grandes sucessos da carreira solo do cantor e guitarrista. Foi neste momento em que a Cidade do Rock cantou em peso após seu pedido. Em seguida, Frejat chamou seu filho Rafael Frejat ao palco para tocar com ele "Malandragem", sucesso escrito por Cazuza e imortalizado na voz de Cássia Eller. Foi um dos momentos áureos da apresentação. Novamente os 100 mil presentes cantaram cada parte da letra. Rafael ainda continuou para tocar com o pai "Amor pra recomeçar". 
O que veio depois foi mais emoção e um pouco do Frejat letrista. "Por você", outro grande hit de sua carreira solo. Novamente, letra na ponta da língua do público. Depois foi a vez de uma surpresa. Frejat interpretou um dos grandes sucessos da Legião Urbana, "Ainda é cedo", com solos marcantes e uma guitarra com pesada distorção, levando ao mesmo tempo a letra rebelde de Renato Russo e o rock and roll pelo qual o público ansiava.
Mas ainda não havia acabado. Era o momento de levar ao palco uma das letras mais marcantes de Cazuza. "Bete Balanço" não deixou ninguém parado ou calado. Apesar da animação do público, era a penúltima música do show. Para fechar, Frejat sacudiu de vez a galera com "Puro êxtase". Numa apresentação curta, o músico fez de tudo para marcar novamente sua passagem pelo festival. Certamente no filme de sua carreira esse episódio será contado.
Cláudio Francioni: 'Frejat usa 'Malandragem' e enche seu show de covers'
Malandro de outros festivais, Frejat encheu seu set list de sucessos e caiu nas graças da galera. Trouxe músicas do Barão Vermelho, parcerias suas com Cazuza e criou belos arranjos para sucessos de Tim Maia (saindo do lugar comum das mais óbvias) e Caetano Veloso. De seu repertório, apenas "Amor pra recomeçar" e "Segredos", cantadas à plenos pulmões. No palco, a presença dos barões Peninha e Maurício Barros, além dos ótimos Billy Brandão (guitarra), Bruno Migliari (baixo) e Marcelinho da Costa (bateria). Um belíssimo show e mais uma ótima surpresa.

Com grandes sucessos, Maná faz ótimo show e encanta o Rock in Rio

A banda mexicana Maná, na estrada desde 1980, fez um show impecável na noite deste sábado na Cidade do Rock, na Zona Oeste do Rio. Com sucessos que ficaram bastante conhecidos no Brasil, o grupo conseguiu chamar a atenção depois de dois grandes shows de Frejat e Skank.
A primeira música tocada no festival foi "Lluvia al corazón". Irreverente, o vocalista Fher Olvera deixou bem claro de onde a banda vinha: "Somos o Maná, da terra da tequila e dos mariachis". Depois foi a vez de "Oye mi amor" embalar o público. Uma das músicas que fez a plateia cantar foi "Eres mi religión".
As baladas seguiram encantando os 100 mil presentes. Um dos pontos altos da apresentação foi "Labios Compartidos". "Latinoamérica" também chamou a atenção, mas foi só uma deixa para o que estava por vir.
Um dos maiores sucessos do Maná no Brasil, "Corazón Espinado", levantou o coro na Cidade do Rock. Fher Olvera, sempre tentando contagiar o público, conseguiu emocionar e fazer o Rock in Rio cantar junto a canção. Andreas Kisser foi o convidado especial para ajudar no hit.
"Rayando el sol" veio logo na sequência. De tanta interação com o público, até palavrão em português saiu durante o show. "Vivir sin aire" foi a hora em que as mãos de todos foram para o ar, num grande momento. A música foi trilha sonora da novela "Mulheres Apaixonadas", da TV Globo.
A todo instante o vocalista se dirigia ao público com "cariocas", o que causava um frenesi no público. "En el muelle de San Blas" foi mais uma música muito bem executada. A última música mostrou que a banda estava mesmo cheia de energia. "Clavado en un bar" fez o vocalista colocar a camisa da Seleção Brasileira e pedir para todos gritarem. Um momento marcante, para fechar mais um show inesquecível do festival.
as melhores apresentações do 6º dia:

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