Foi menos uma cerimônia e "mais uma festa", como pudemos notar no inicio ; Os quadros tomaram menos tempo e foram mais bagunçados do que na cerimônia de abertura, assim como a entrada dos atletas. Foi até um alívio sair do estilo Cirque du Soleil daquele primeiro dia, mas o contraste com os poucos minutos de Tóquio 2020 resultou impiedoso.
O impacto tecnológico e pop, depois de um bocado de folclore, fez o londrino "Guardian" prever para daqui a quatro anos, com certa crueldade, "o fim da era da Olimpíada com dinheiro contado". Outros ecoaram a evidência, na cerimônia, das restrições orçamentárias.
Sobrou constrangimento, das cadeiras vazias por aparente desorganização às ideias óbvias, como Carmem Miranda —ou o brócolis perto do final, salvo só pela apoteose que assumiu de vez a bagunça e o Carnaval.
Um ou outro quadro apresentou mais do que entusiasmo e samba no pé, como as crianças cantando o Hino Nacional e, principalmente, a combinação precisa de canto, dança e projeção com "Mulher Rendeira", interpretada pelas Ganhadeiras de Itapuã, de Salvador.
Rendeiras se apresentam na cerimônia
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário